A recente fundação da Cannab, uma associação sem fins lucrativos para pesquisa e desenvolvimento da cannabis medicinal no Brasil, com sede na Região Metropolitana de Salvador, representa esperança para milhares de pacientes que sofrem com doenças psiquiátricas e neurodegenerativas, cujos sintomas são consideravelmente amenizados com o uso de remédios a base de canabidiol, mais conhecido como CBD, substância extraída da maconha.
Como o plantio e produção da planta até para fins medicinais são proibidos no Brasil, os pacientes precisam importar dos Estados Unidos a preços que podem chegar a R$ 1500 um frasco. Por isso, a Cannab pretende conseguir na Justiça liminares para produzir e fornecer os medicamentos a seus associados por um preço que não deve ultrapassar os R$ 200.
Para mostrar de que forma o medicamento melhora a vida dos pacientes e desmistificar o assunto, a WebTV do BNews conversou com Susana Bertolussi, mãe da pequena Laurinha. A garotinha de dois anos tem microcefalia decorrente da zika que a mãe contraiu na gravidez. Susana explicou de que forma o CBD fez o desenvolvimento cognitivo de sua filha melhorar.